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    [Review] The Evil Within

    Stallone Cobra
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    Mensagem por Stallone Cobra Dom 27 Set 2015, 15:00

    História ( 7 ): a história começa bastante interessante, porém se torna meio confusa no decorrer do jogo, porque é envolta em alguns fatos sem explicação e desconexos, mas segue uma linha principal cujo sentido é mantido até o final. Segue o estilo de alguns filmes de terror modernos que optam por um enredo caótico, onde muitos fatos ficam sem explicação. Mas, de qualquer forma, o enredo não deixa de ser interessante, mantendo o clima de suspense durante grande parte do jogo, instigando o jogador a continuar jogando para saber o que virá em seguida. O criador do jogo parece que se inspirou em diversos filmes de terror, então as fases e situações do jogo são muito diversificadas, e isso ajuda a prender a atenção do jogador. Algumas fases, por exemplo, me lembraram Evil Dead (a trilogia); uma das fases tinha uma situação no estilo Jogos Mortais; logo no início do jogo tem uma situação parecida com Massacre da Serra Elétrica. Essa diversidade de influências é muito enriquecedora, e a história, mesmo sendo um pouco caótica, é satisfatória para um jogo de terror.

    Gameplay ( 10 ): o gameplay é o ponto forte do jogo. Os inimigos são bastante resistentes em grande parte do jogo de modo que o uso de melee por si só não é suficiente para neutralizá-los. A munição é escassa e errar o alvo muitas vezes pode trazer muito prejuízo adiante. O ataque furtivo também é uma boa opção e lembra bastante The Last of Us, em que vc pode criar distrações jogando garrafas.
    Mas o gameplay não se resume só a combate direto, e muitas vezes, para derrotar os inimigos, ou escapar de determinada situação, é necessária muita interação com o cenário,  aproveitar armadilhas, utilizar esconderijos, ativar alavancas enquanto foge para desobstruir o caminho, para impedir a liberação de um gás venenoso, ou para ativar uma fornalha que vai queimar o inimigo por exemplo, etc. Alguns inimigos (principalmente chefes) não podem ser enfrentados diretamente com armas, e o jogo disponibiliza recursos diferentes para que o jogador supere essas situações.
    Como a maioria dos jogos atuais, The Evil Within também inclui um sistema para evoluir atributos do personagem e suas armas. A evolução acontece de forma bastante lenta e por meio da coleta de um liquido que o jogador encontra pelo cenário armazenado em potes ou liberado por monstros que ele mata. A exploração do cenário recompensa o jogador com armas, munição, líquido xp e segredos. Existem muitas armadilhas espalhadas ao longo do jogo, e o jogador pode desarmá-las obtendo peças para a confecção de flechas. A variedade de armas disponíveis é bastante satisfatória e a necessidade de trocar de armas a todo momento, devido à escassez de munição, é algo que incrementa o desafio. Além de armas tradicionais, o jogador tem à disposição uma besta, cujas flechas podem ser confecionadas utlizando-se peças obtidas desarmando-se as armadilhas espalhadas pelo jogo. O gameplay é semelhante, em desafio, ao gameplay dos Resident Evils mais antigos, porém, bastante incrementado principalmente pelo atual estado da tecnologia, o que o torna excepcional.

    Jogabilidade ( 10 ): a jogabilidade é semelhante à de Dead Space, sendo que não há esquiva, o que causa um pouco daquela agonia característica do gênero survival horror. Por outro lado, o sprint pode ser muito utilizado para escapar dos inimigos, mas é regulado por uma barra de stamina que no início do jogo (antes de evoluir) é muito pequena. Quando a stamina acaba durante um sprint, o jogador fica totalmente vulnerável e travado por alguns segundos. O melee é bem parecido com o de Dead Space, desajeitado, e quase inútil quando utilizado a mãos nuas, a não ser que o inimigo já esteja atordoado. O jogador também carrega fósforos que podem ser utilizados para queimar inimigos caídos e neutralizá-los definitivamente, por isso a utilização do melee às vezes se torna interessante, apenas para derrubar um inimigo já previamente baleado, por exemplo, e queimá-lo com um fósforo em seguida, evitando o desperdício de mais munição.
    O combate com armas e o posicionamento da câmera seguem o padrão de RE4 e Dead Space.

    Gráficos ( 9 ): ao contrário do que li em outras reviews, considero a parte gráfica de The Evil Within muito boa. Acredito que muitos criticaram a qualidade visual devido à utilização da engine id Tech 5 de Rage, que geralmente ocasiona problemas de desempenho, como o pop in de texturas. Eu joguei no PC, e o jogo realmente tem pop in de texturas em alguns momentos e é muito pesado também, de modo que optei por travá-lo em 30 fps. Porém, a arte do jogo é brilhante. Há uma diversidade muito grande de cenários entre as fases do jogo, passando por florestas, cidades antigas destruídas, cidades atuais destruídas, hospital, lugares com muita água, dia , noite, muita luz, pouca luz, etc... Os efeitos de luz a meu ver são excepcionais, a iluminação da lanterna (lampião) achei extremamente realista. Os cenários são muito detalhados, e há algumas partes dignas de fotografia. Como na maioria dos jogos, algumas partes de cenários específicos são menos caprichadas e percebe-se algumas texturas borradas ao fundo, mas são poucos esses lugares no decorrer do jogo. Outro aspecto negativo é com relação às faces dos personagens que não são tão detalhadas como em outros jogos da nova geração (como COD AW ou Dying Light, por exemplo), e é possível perceber isso mais facilmente nas cutscenes. As chuvas durante o jogo tbm são bastante realistas. Em alguns trechos, percebe-se líquidos escorrendo do teto, que ao caírem em cima do personagem deixam sua camisa manchada. Detalhes desse nível fazem com que a apresentação visual de The Evil Within seja considerada por mim excelente.

    Audio ( 9 ): O audio segue o estilo de jogos de suspense tradicionais e contribui para manter o clima tenebroso do jogo. Destaque para a música da sala do espelho que transporta o jogador para o hospital (Claire de Lune), que contribui bastante para o clima de filme de terror. Outro destaque também vai para a música de introdução e encerramento do jogo, cantada e tocada no violão, que seria a música tema principal do jogo.

    The Evil Within é um jogo que mantém Shinji Mikami no topo. Em um mercado em que é um pouco raro ver grandes exemplos de jogos do gênero terror/survival, esse jogo veio para ser uma referência. Unindo um excelente gameplay, belíssimos gráficos e um enredo instigante, The Evil Within entrega uma experiência inesquecível ao jogador.

    Nota: 9,0
    Vilela
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    Mensagem por Vilela Dom 27 Set 2015, 19:57

    Jogo FODA.
    Mas da história, não entendi porra nenhuma rs Ainda não joguei as DLCs.
    The Era of Luigi
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    Mensagem por The Era of Luigi Dom 27 Set 2015, 22:13

    Joguei e achei um Resident Evil 4 mal feito, mas lendo a sua análise pareceu até um outro jogo muito mais interessante.
    André ► ❻ ◄
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    Mensagem por André ► ❻ ◄ Dom 27 Set 2015, 22:18

    Vilela escreveu:Jogo FODA.
    Mas da história, não entendi porra nenhuma rs Ainda não joguei as DLCs.
    As DLCs dão mais perguntas do que respostas.
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    Mensagem por Stallone Cobra Dom 27 Set 2015, 22:37

    As DLCs ainda não joguei tbm. A história é nonsense mesmo, só algumas coisas fazem sentido. Mas tem uma linha principal na história que dá pra sacar.
    shavasko
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    Mensagem por shavasko Seg 28 Set 2015, 01:09

    André ► ❻ ◄ escreveu:
    Vilela escreveu:Jogo FODA.
    Mas da história, não entendi porra nenhuma rs Ainda não joguei as DLCs.
    As DLCs dão mais perguntas do que respostas.

    isso não importa

    enredo desse jogo não importa

    o jogo é bom pq é bem equilibrado, tem um desafio inteligente e design de level excelente. Aliás, armas e inimigos fódas, sistema de chamas tb. enfim, é um jogo coberto de recursos bem aplicados, nada aqui é a-toa ou impensado.

    aliás, a ficção e a arte desse game é excelente tb

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