História ( 7 ): a história começa bastante interessante, porém se torna meio confusa no decorrer do jogo, porque é envolta em alguns fatos sem explicação e desconexos, mas segue uma linha principal cujo sentido é mantido até o final. Segue o estilo de alguns filmes de terror modernos que optam por um enredo caótico, onde muitos fatos ficam sem explicação. Mas, de qualquer forma, o enredo não deixa de ser interessante, mantendo o clima de suspense durante grande parte do jogo, instigando o jogador a continuar jogando para saber o que virá em seguida. O criador do jogo parece que se inspirou em diversos filmes de terror, então as fases e situações do jogo são muito diversificadas, e isso ajuda a prender a atenção do jogador. Algumas fases, por exemplo, me lembraram Evil Dead (a trilogia); uma das fases tinha uma situação no estilo Jogos Mortais; logo no início do jogo tem uma situação parecida com Massacre da Serra Elétrica. Essa diversidade de influências é muito enriquecedora, e a história, mesmo sendo um pouco caótica, é satisfatória para um jogo de terror.
Gameplay ( 10 ): o gameplay é o ponto forte do jogo. Os inimigos são bastante resistentes em grande parte do jogo de modo que o uso de melee por si só não é suficiente para neutralizá-los. A munição é escassa e errar o alvo muitas vezes pode trazer muito prejuízo adiante. O ataque furtivo também é uma boa opção e lembra bastante The Last of Us, em que vc pode criar distrações jogando garrafas.
Mas o gameplay não se resume só a combate direto, e muitas vezes, para derrotar os inimigos, ou escapar de determinada situação, é necessária muita interação com o cenário, aproveitar armadilhas, utilizar esconderijos, ativar alavancas enquanto foge para desobstruir o caminho, para impedir a liberação de um gás venenoso, ou para ativar uma fornalha que vai queimar o inimigo por exemplo, etc. Alguns inimigos (principalmente chefes) não podem ser enfrentados diretamente com armas, e o jogo disponibiliza recursos diferentes para que o jogador supere essas situações.
Como a maioria dos jogos atuais, The Evil Within também inclui um sistema para evoluir atributos do personagem e suas armas. A evolução acontece de forma bastante lenta e por meio da coleta de um liquido que o jogador encontra pelo cenário armazenado em potes ou liberado por monstros que ele mata. A exploração do cenário recompensa o jogador com armas, munição, líquido xp e segredos. Existem muitas armadilhas espalhadas ao longo do jogo, e o jogador pode desarmá-las obtendo peças para a confecção de flechas. A variedade de armas disponíveis é bastante satisfatória e a necessidade de trocar de armas a todo momento, devido à escassez de munição, é algo que incrementa o desafio. Além de armas tradicionais, o jogador tem à disposição uma besta, cujas flechas podem ser confecionadas utlizando-se peças obtidas desarmando-se as armadilhas espalhadas pelo jogo. O gameplay é semelhante, em desafio, ao gameplay dos Resident Evils mais antigos, porém, bastante incrementado principalmente pelo atual estado da tecnologia, o que o torna excepcional.
Jogabilidade ( 10 ): a jogabilidade é semelhante à de Dead Space, sendo que não há esquiva, o que causa um pouco daquela agonia característica do gênero survival horror. Por outro lado, o sprint pode ser muito utilizado para escapar dos inimigos, mas é regulado por uma barra de stamina que no início do jogo (antes de evoluir) é muito pequena. Quando a stamina acaba durante um sprint, o jogador fica totalmente vulnerável e travado por alguns segundos. O melee é bem parecido com o de Dead Space, desajeitado, e quase inútil quando utilizado a mãos nuas, a não ser que o inimigo já esteja atordoado. O jogador também carrega fósforos que podem ser utilizados para queimar inimigos caídos e neutralizá-los definitivamente, por isso a utilização do melee às vezes se torna interessante, apenas para derrubar um inimigo já previamente baleado, por exemplo, e queimá-lo com um fósforo em seguida, evitando o desperdício de mais munição.
O combate com armas e o posicionamento da câmera seguem o padrão de RE4 e Dead Space.
Gráficos ( 9 ): ao contrário do que li em outras reviews, considero a parte gráfica de The Evil Within muito boa. Acredito que muitos criticaram a qualidade visual devido à utilização da engine id Tech 5 de Rage, que geralmente ocasiona problemas de desempenho, como o pop in de texturas. Eu joguei no PC, e o jogo realmente tem pop in de texturas em alguns momentos e é muito pesado também, de modo que optei por travá-lo em 30 fps. Porém, a arte do jogo é brilhante. Há uma diversidade muito grande de cenários entre as fases do jogo, passando por florestas, cidades antigas destruídas, cidades atuais destruídas, hospital, lugares com muita água, dia , noite, muita luz, pouca luz, etc... Os efeitos de luz a meu ver são excepcionais, a iluminação da lanterna (lampião) achei extremamente realista. Os cenários são muito detalhados, e há algumas partes dignas de fotografia. Como na maioria dos jogos, algumas partes de cenários específicos são menos caprichadas e percebe-se algumas texturas borradas ao fundo, mas são poucos esses lugares no decorrer do jogo. Outro aspecto negativo é com relação às faces dos personagens que não são tão detalhadas como em outros jogos da nova geração (como COD AW ou Dying Light, por exemplo), e é possível perceber isso mais facilmente nas cutscenes. As chuvas durante o jogo tbm são bastante realistas. Em alguns trechos, percebe-se líquidos escorrendo do teto, que ao caírem em cima do personagem deixam sua camisa manchada. Detalhes desse nível fazem com que a apresentação visual de The Evil Within seja considerada por mim excelente.
Audio ( 9 ): O audio segue o estilo de jogos de suspense tradicionais e contribui para manter o clima tenebroso do jogo. Destaque para a música da sala do espelho que transporta o jogador para o hospital (Claire de Lune), que contribui bastante para o clima de filme de terror. Outro destaque também vai para a música de introdução e encerramento do jogo, cantada e tocada no violão, que seria a música tema principal do jogo.
The Evil Within é um jogo que mantém Shinji Mikami no topo. Em um mercado em que é um pouco raro ver grandes exemplos de jogos do gênero terror/survival, esse jogo veio para ser uma referência. Unindo um excelente gameplay, belíssimos gráficos e um enredo instigante, The Evil Within entrega uma experiência inesquecível ao jogador.
Nota: 9,0
Gameplay ( 10 ): o gameplay é o ponto forte do jogo. Os inimigos são bastante resistentes em grande parte do jogo de modo que o uso de melee por si só não é suficiente para neutralizá-los. A munição é escassa e errar o alvo muitas vezes pode trazer muito prejuízo adiante. O ataque furtivo também é uma boa opção e lembra bastante The Last of Us, em que vc pode criar distrações jogando garrafas.
Mas o gameplay não se resume só a combate direto, e muitas vezes, para derrotar os inimigos, ou escapar de determinada situação, é necessária muita interação com o cenário, aproveitar armadilhas, utilizar esconderijos, ativar alavancas enquanto foge para desobstruir o caminho, para impedir a liberação de um gás venenoso, ou para ativar uma fornalha que vai queimar o inimigo por exemplo, etc. Alguns inimigos (principalmente chefes) não podem ser enfrentados diretamente com armas, e o jogo disponibiliza recursos diferentes para que o jogador supere essas situações.
Como a maioria dos jogos atuais, The Evil Within também inclui um sistema para evoluir atributos do personagem e suas armas. A evolução acontece de forma bastante lenta e por meio da coleta de um liquido que o jogador encontra pelo cenário armazenado em potes ou liberado por monstros que ele mata. A exploração do cenário recompensa o jogador com armas, munição, líquido xp e segredos. Existem muitas armadilhas espalhadas ao longo do jogo, e o jogador pode desarmá-las obtendo peças para a confecção de flechas. A variedade de armas disponíveis é bastante satisfatória e a necessidade de trocar de armas a todo momento, devido à escassez de munição, é algo que incrementa o desafio. Além de armas tradicionais, o jogador tem à disposição uma besta, cujas flechas podem ser confecionadas utlizando-se peças obtidas desarmando-se as armadilhas espalhadas pelo jogo. O gameplay é semelhante, em desafio, ao gameplay dos Resident Evils mais antigos, porém, bastante incrementado principalmente pelo atual estado da tecnologia, o que o torna excepcional.
Jogabilidade ( 10 ): a jogabilidade é semelhante à de Dead Space, sendo que não há esquiva, o que causa um pouco daquela agonia característica do gênero survival horror. Por outro lado, o sprint pode ser muito utilizado para escapar dos inimigos, mas é regulado por uma barra de stamina que no início do jogo (antes de evoluir) é muito pequena. Quando a stamina acaba durante um sprint, o jogador fica totalmente vulnerável e travado por alguns segundos. O melee é bem parecido com o de Dead Space, desajeitado, e quase inútil quando utilizado a mãos nuas, a não ser que o inimigo já esteja atordoado. O jogador também carrega fósforos que podem ser utilizados para queimar inimigos caídos e neutralizá-los definitivamente, por isso a utilização do melee às vezes se torna interessante, apenas para derrubar um inimigo já previamente baleado, por exemplo, e queimá-lo com um fósforo em seguida, evitando o desperdício de mais munição.
O combate com armas e o posicionamento da câmera seguem o padrão de RE4 e Dead Space.
Gráficos ( 9 ): ao contrário do que li em outras reviews, considero a parte gráfica de The Evil Within muito boa. Acredito que muitos criticaram a qualidade visual devido à utilização da engine id Tech 5 de Rage, que geralmente ocasiona problemas de desempenho, como o pop in de texturas. Eu joguei no PC, e o jogo realmente tem pop in de texturas em alguns momentos e é muito pesado também, de modo que optei por travá-lo em 30 fps. Porém, a arte do jogo é brilhante. Há uma diversidade muito grande de cenários entre as fases do jogo, passando por florestas, cidades antigas destruídas, cidades atuais destruídas, hospital, lugares com muita água, dia , noite, muita luz, pouca luz, etc... Os efeitos de luz a meu ver são excepcionais, a iluminação da lanterna (lampião) achei extremamente realista. Os cenários são muito detalhados, e há algumas partes dignas de fotografia. Como na maioria dos jogos, algumas partes de cenários específicos são menos caprichadas e percebe-se algumas texturas borradas ao fundo, mas são poucos esses lugares no decorrer do jogo. Outro aspecto negativo é com relação às faces dos personagens que não são tão detalhadas como em outros jogos da nova geração (como COD AW ou Dying Light, por exemplo), e é possível perceber isso mais facilmente nas cutscenes. As chuvas durante o jogo tbm são bastante realistas. Em alguns trechos, percebe-se líquidos escorrendo do teto, que ao caírem em cima do personagem deixam sua camisa manchada. Detalhes desse nível fazem com que a apresentação visual de The Evil Within seja considerada por mim excelente.
Audio ( 9 ): O audio segue o estilo de jogos de suspense tradicionais e contribui para manter o clima tenebroso do jogo. Destaque para a música da sala do espelho que transporta o jogador para o hospital (Claire de Lune), que contribui bastante para o clima de filme de terror. Outro destaque também vai para a música de introdução e encerramento do jogo, cantada e tocada no violão, que seria a música tema principal do jogo.
The Evil Within é um jogo que mantém Shinji Mikami no topo. Em um mercado em que é um pouco raro ver grandes exemplos de jogos do gênero terror/survival, esse jogo veio para ser uma referência. Unindo um excelente gameplay, belíssimos gráficos e um enredo instigante, The Evil Within entrega uma experiência inesquecível ao jogador.
Nota: 9,0