Surgiu na Steam um "jogo" chamado Mountain, em que você fica olhando uma montanha e basicamente só tem controle da câmera para rodar ao redor da mesma. No "jogo", você não interage. No "jogo", você não faz nada. A montanha gira e de vez em quando tem pensamentos egocêntricos e fala sobre o mundo, te deixando "triste".
Aí agora surge um texto pela internet falando que os críticos estão felizes com o "jogo", que o "jogo" é de vanguarda, que o "jogo" representa um novo passo aos jogos serem arte e coisa do tipo. FELIZMENTE os usuários da Steam estão rejeitando e negativando o "jogo", justamente por ele ser somente um screensaver de luxo, de uma montanha com pensamentos profundos.
Vejam o texto e a prepotência do cara: http://www.pcgamer.com/2014/08/20/why-the-media-loves-mountain-but-steam-users-are-calling-it-a-screensaver/
Ele o compara com jogos de vanguarda sim, como Papers, Please, mas este é definitivamente um jogo, além de ter um fator ARCADE, com pontuação e rankings... como comparar um jogo cheio de interação com um que não é um jogo?
Como disse um cara em um comentário do artigo aí em cima, pegar uma foto da Mona Lisa e colocar como executável e dizer que é um jogo e vendê-lo na Steam tem o mesmo efeito de Mountain. Talvez se ela de vez em quando piscar um olho e mostrar a língua para você, podemos chamar de "interação" e aí discutir como a sociedade é um fracasso devido ao olhar intrigante do "jogo" da Mona Lisa.
Estou indignado amigos. A indústria vai para o buraco desse jeito, com jornalistas que NADA SABEM sobre jogos e que não têm competência suficiente para serem críticos de arte e acabam indo para o gaming journalism buscando arte onde arte deveria ser a última coisa a ser considerada (arte como crítica da sociedade, e não arte gráfica ou sonoplastia).
Aí agora surge um texto pela internet falando que os críticos estão felizes com o "jogo", que o "jogo" é de vanguarda, que o "jogo" representa um novo passo aos jogos serem arte e coisa do tipo. FELIZMENTE os usuários da Steam estão rejeitando e negativando o "jogo", justamente por ele ser somente um screensaver de luxo, de uma montanha com pensamentos profundos.
Vejam o texto e a prepotência do cara: http://www.pcgamer.com/2014/08/20/why-the-media-loves-mountain-but-steam-users-are-calling-it-a-screensaver/
Ele o compara com jogos de vanguarda sim, como Papers, Please, mas este é definitivamente um jogo, além de ter um fator ARCADE, com pontuação e rankings... como comparar um jogo cheio de interação com um que não é um jogo?
Como disse um cara em um comentário do artigo aí em cima, pegar uma foto da Mona Lisa e colocar como executável e dizer que é um jogo e vendê-lo na Steam tem o mesmo efeito de Mountain. Talvez se ela de vez em quando piscar um olho e mostrar a língua para você, podemos chamar de "interação" e aí discutir como a sociedade é um fracasso devido ao olhar intrigante do "jogo" da Mona Lisa.
Estou indignado amigos. A indústria vai para o buraco desse jeito, com jornalistas que NADA SABEM sobre jogos e que não têm competência suficiente para serem críticos de arte e acabam indo para o gaming journalism buscando arte onde arte deveria ser a última coisa a ser considerada (arte como crítica da sociedade, e não arte gráfica ou sonoplastia).