Magnânimos, acho que já é hora de eu falar sobre DARK SOULS II SCHOLAR OF THE FIRST SIN, né?
Obviamente a primeira coisa perceptível é a melhoria gráfica: texturas, framerate (meu Deus 60fps), iluminação, mais detalhes, fumacinhas... é um jogo super polido, é bonitão mesmo. Dá pra reparar também as roupas esvoaçando bastante.
Reparei também que tem muito mais converseiro, o que me fez estranhar... as pessoas falam mais, especialmente as senhoras do começo lá, meu Deus, não aguentava mais e elas estavam lá falando ainda, especialmente depois da introdução grandona... eu queria era logo pegar uma arma e escudo e sair aniquilando os chefes de vez.
Infelizmente acho IMPOSSÍVEL falar de Dark Souls II sem falar de Dark Souls 1, e acho VÁLIDA a comparação, já que são da MESMA série. No entanto, não vou ficar falando "ah, tal coisa no 1 era melhor", mas vocês perceberão que muito do que eu falar é baseado na minha experiência do 1, que zerei há uma semana, mais ou menos.
Bom, o começo do jogo é muito morno. Aquela área de árvores com Fog Walls, sei lá, não tinha nada de muito interessante. Aí mais pra frente obtemos a TOCHA, e eu fiquei que nem louco procurando como fazia para equipá-la, e o "item" não estava em lugar nenhum. Achei que tinha bugado ou que eu tava olhando no lugar errado, e só depois entendi que a mecânica da tocha é que cada tocha que você encontra aumenta o tempo que você pode mantê-la acesa.
Aí cheguei em Majula, e nossa o lugar é bonitão ein? Musiquinha da hora a lá Firelink Shrine, uma moça enigmática que nos ajuda chamada Emerald Herald, me lembrou a Maiden in Black de Demon's Souls e um Crestfallen Warrior, essencial para a série, que vai ficar te falando que não adianta nada você continuar porque tá tudo perdido mesmo.
Essas coisas são legais, mas minha primeira reclamação começa com a Emerald Herald... por que poder upar só nela, se chegar nela é só usar o warp, disponível desde o começo do jogo? Não era mais fácil manter o que manda o 1 e uparmos já direto na bonfire? Enfim, um capricho bobo, que só não é algo péssimo porque os loadings (no PC) são rápidos. Bloodborne seguiu esse caminho também, e lá eu questiono ainda mais, pois os loadings de BB são gigantes.
As coisas estão todas bem abertas nesse início e demorei até achar o "caminho certo", ou seja, a parte mais beginner-friendly. Até agora estou com um total de 12 horas, e praticamente toda a primeira hora eu estava ansiando por enfrentar um chefe, qualquer um. Vou pra lá e pra cá e encontro um, que matei de primeira. Era O Último Gigante. Legal, fácil e lerdo, mas era o primeiro, né? Como vim de Dark Souls 1 direto, julguei que o Asylum Demon hoje também seria piece of cake, então relevei, mas ficou aquele gostinho amargo de não ter sido trucidado...
Bom, fui prosseguindo até encontrar o segundo boss, chamado O PERSEGUIDOR. Esse já deu mais trabalho, mas especialmente por duas coisas: level baixo do personagem e arma lixo. Dediquei um tempo para upar e resolvi isso, e fui usando parry no bicho até matá-lo. A minha outra dificuldade estava nas esquivas, algo que já havia sido alertado: há um stat que afeta diretamente o TEMPO QUE O SEU ROLL TE DÁ IMUNIDADE. E não é algo que afeta visualmente, é só matemática mesmo. Não faz o menor sentido isso, sinceramente... imagine você depender de um stat para conseguir acertar um golpe de espada em um inimigo... é a mesma coisa basicamente.
Pois bem, isso me fez investir muito em algo que eu jamais investiria se não fosse obrigado por isso aí: Resistência (em inglês tem outro nome, acho que é Adaptability). Hoje minhas esquivas já estão praticamente tão eficazes quanto no 1, se já não estiverem, então felizmente parei de upar isso e me dediquei aos outros somente.
Bom, não vou ficar comentando área por área, mas aí veio o terceiro chefe, que eram as Sentinelas das Ruínas e AÍ SIM eu gostei da batalha. Morri uma vez porque me pegou de surpresa uma sentinela do meu lado. Elas não eram muito rápidas nem nada, deu pra lutar de boa, mas deu aquela sensação de urgência que eu tanto gosto.
Pensei: agora só vai ter chefe da hora e fodão!
Ledo engano... foram muitos chefes idiotas depois... Sentinela Flexível (um mob que eu já havia visto em outra área - a ideia da batalha de subir a água é legal, mas não chegou a me afetar, então nem havia percebido), Najka a Escorpiã (uma prima pobre da Chaos Witch Quelaag), Cavaleiro de Dragão (bichão de armadura que não faz muita coisa), A Pecadora Perdida (ok, essa batalha foi legal, mas, para quem enfrentou e venceu Artorias ao menos uma vez, nem o escuro que prejudica seu lock-on é páreo) e sei lá quem mais, um outro que enfrentei foram 10 mobs bestas em uma salinha (Congregação e Mago Vagueador), uma batalha que é uma piada. Aí teve a Amada do Duque Freja e essa batalha foi mais interessante.
Tem umas coisas interessantes nas batalhas, no entanto... como acender a luz contra a Pecadora Perdida, subir as plataformas contra Cavaleiro de Dragão, usar as bestas com o Perseguidor... nada disso, no entanto, tirava aquele gosto amargo de só ter enfrentado chefes bobos, lerdos e fracos.
Bom, mas Dark Souls não é feito só de chefes, apesar de eu achar que 70% do jogo é isso: eu sempre quero chegar ao próximo chefe, sempre quero ver, enfrentar, derrotá-lo! No Dark Souls II eu fico mais ou menos assim: "Agora vem um chefe da hora!", aí eu entro na sala e não é da hora, é um quase um mob reforçado.
Agora, por enquanto eu gostei das áreas e das ideias delas. A tocha traz boas possibilidades em Cais de Ninguém, onde, acendendo-as, os mobs não saem das casas. Tem bastante coisa legal nesse ponto, ao menos até onde estou no momento, e tem cenários muito belos, como Torre da Chama de Heide. Não tenho muita reclamação quanto a esses lugares ou ao design, apesar de tudo ser bastante fácil, com exceção da última parte que joguei, Enseada Tseldora, que chega ao extremo de colocar um monte de aranha em certas salas, que podem ser afastadas com a tocha, mas que preferi enfrentar todas as vezes que precisei passar por lá, pela tocha ter limitação.
Uma área que achei bem legal foi na Floresta, onde aparecem uns fantasmas que não aceitam lock-on, e aí tive que me adaptar. Isso foi da hora.
No começo do jogo eu ODIEI o lance da vida ir sendo pouco a pouco limitada a cada morte. Em poucas mortes eu já estava com 50% de vida total somente, e tinha poucas efígies por aí, e naquela parte 1500 almas eram muita coisa para conseguir comprar algumas da mercadora... agora, já bem avançado (mais de level 80 já, eu acho), e usando um anel que reduz essa perda, já nem me preocupo muito, e devo ter umas 15 efígies para usar de boa... mas to longe de precisar, ainda mais agora esquivando like a boss e com minha Winged Spear +10!
To achando difícil encontrar sets completos... to com uma roupa bem fraca, mas leve... pra mim não faz diferença, pq leve por leve vou sempre apanhar bastante se não conseguir defender ou esquivar, mas queria algo mais fashion... enfim, sei lá.
Uma coisa que me incomoda um pouco é a construção desse reino de Drangleic... ele não segue o padrão circular... tudo em Dark Souls 1 vai parar em Firelink Shrine, com exceção de algumas pouquíssimas áreas e isso é maravilhoso demais, é uma engenharia de level enorme. Acredito que isso não role tanto no 2 por causa do Warp desde o início do jogo, e aí deixaram isso pra lá.
A limitação de Estus Flask (começa-se só com 2, e atualmente só tenho 4) é até uma boa implementação, mas que pode afastar os novatos... apesar de haver itens de cura diversos, coisa que não havia no 1. É algo que pra mim, até agora, não faz diferença, afinal adiantava de nada no 1 ter 20 Estus Flasks, porque o verdadeiro desafio era ter um espaço de tempo para usar um, especialmente contra chefes.
Bom, é um jogo que está com um gosto amargo, mas não deixa de ser legal e até mesmo bem fluído... ele parece artificial em muitas coisas, e fico chateado de ele ter abraçado TANTO o meme "lol m8 hard3st gaem ever u wont even get past the first boss lmao". Tem, desnecessária e completamente deslocado da lore do jogo, no obelisco de Majula, uma placa escrito quantas mortes em Dark Souls II no mundo inteiro já aconteceram. Acho forçar a barra isso, e várias situações têm design ruim para meio que te forçar a morrer.
Abraços, amigos.
Obviamente a primeira coisa perceptível é a melhoria gráfica: texturas, framerate (meu Deus 60fps), iluminação, mais detalhes, fumacinhas... é um jogo super polido, é bonitão mesmo. Dá pra reparar também as roupas esvoaçando bastante.
Reparei também que tem muito mais converseiro, o que me fez estranhar... as pessoas falam mais, especialmente as senhoras do começo lá, meu Deus, não aguentava mais e elas estavam lá falando ainda, especialmente depois da introdução grandona... eu queria era logo pegar uma arma e escudo e sair aniquilando os chefes de vez.
Infelizmente acho IMPOSSÍVEL falar de Dark Souls II sem falar de Dark Souls 1, e acho VÁLIDA a comparação, já que são da MESMA série. No entanto, não vou ficar falando "ah, tal coisa no 1 era melhor", mas vocês perceberão que muito do que eu falar é baseado na minha experiência do 1, que zerei há uma semana, mais ou menos.
Bom, o começo do jogo é muito morno. Aquela área de árvores com Fog Walls, sei lá, não tinha nada de muito interessante. Aí mais pra frente obtemos a TOCHA, e eu fiquei que nem louco procurando como fazia para equipá-la, e o "item" não estava em lugar nenhum. Achei que tinha bugado ou que eu tava olhando no lugar errado, e só depois entendi que a mecânica da tocha é que cada tocha que você encontra aumenta o tempo que você pode mantê-la acesa.
Aí cheguei em Majula, e nossa o lugar é bonitão ein? Musiquinha da hora a lá Firelink Shrine, uma moça enigmática que nos ajuda chamada Emerald Herald, me lembrou a Maiden in Black de Demon's Souls e um Crestfallen Warrior, essencial para a série, que vai ficar te falando que não adianta nada você continuar porque tá tudo perdido mesmo.
Essas coisas são legais, mas minha primeira reclamação começa com a Emerald Herald... por que poder upar só nela, se chegar nela é só usar o warp, disponível desde o começo do jogo? Não era mais fácil manter o que manda o 1 e uparmos já direto na bonfire? Enfim, um capricho bobo, que só não é algo péssimo porque os loadings (no PC) são rápidos. Bloodborne seguiu esse caminho também, e lá eu questiono ainda mais, pois os loadings de BB são gigantes.
As coisas estão todas bem abertas nesse início e demorei até achar o "caminho certo", ou seja, a parte mais beginner-friendly. Até agora estou com um total de 12 horas, e praticamente toda a primeira hora eu estava ansiando por enfrentar um chefe, qualquer um. Vou pra lá e pra cá e encontro um, que matei de primeira. Era O Último Gigante. Legal, fácil e lerdo, mas era o primeiro, né? Como vim de Dark Souls 1 direto, julguei que o Asylum Demon hoje também seria piece of cake, então relevei, mas ficou aquele gostinho amargo de não ter sido trucidado...
Bom, fui prosseguindo até encontrar o segundo boss, chamado O PERSEGUIDOR. Esse já deu mais trabalho, mas especialmente por duas coisas: level baixo do personagem e arma lixo. Dediquei um tempo para upar e resolvi isso, e fui usando parry no bicho até matá-lo. A minha outra dificuldade estava nas esquivas, algo que já havia sido alertado: há um stat que afeta diretamente o TEMPO QUE O SEU ROLL TE DÁ IMUNIDADE. E não é algo que afeta visualmente, é só matemática mesmo. Não faz o menor sentido isso, sinceramente... imagine você depender de um stat para conseguir acertar um golpe de espada em um inimigo... é a mesma coisa basicamente.
Pois bem, isso me fez investir muito em algo que eu jamais investiria se não fosse obrigado por isso aí: Resistência (em inglês tem outro nome, acho que é Adaptability). Hoje minhas esquivas já estão praticamente tão eficazes quanto no 1, se já não estiverem, então felizmente parei de upar isso e me dediquei aos outros somente.
Bom, não vou ficar comentando área por área, mas aí veio o terceiro chefe, que eram as Sentinelas das Ruínas e AÍ SIM eu gostei da batalha. Morri uma vez porque me pegou de surpresa uma sentinela do meu lado. Elas não eram muito rápidas nem nada, deu pra lutar de boa, mas deu aquela sensação de urgência que eu tanto gosto.
Pensei: agora só vai ter chefe da hora e fodão!
Ledo engano... foram muitos chefes idiotas depois... Sentinela Flexível (um mob que eu já havia visto em outra área - a ideia da batalha de subir a água é legal, mas não chegou a me afetar, então nem havia percebido), Najka a Escorpiã (uma prima pobre da Chaos Witch Quelaag), Cavaleiro de Dragão (bichão de armadura que não faz muita coisa), A Pecadora Perdida (ok, essa batalha foi legal, mas, para quem enfrentou e venceu Artorias ao menos uma vez, nem o escuro que prejudica seu lock-on é páreo) e sei lá quem mais, um outro que enfrentei foram 10 mobs bestas em uma salinha (Congregação e Mago Vagueador), uma batalha que é uma piada. Aí teve a Amada do Duque Freja e essa batalha foi mais interessante.
Tem umas coisas interessantes nas batalhas, no entanto... como acender a luz contra a Pecadora Perdida, subir as plataformas contra Cavaleiro de Dragão, usar as bestas com o Perseguidor... nada disso, no entanto, tirava aquele gosto amargo de só ter enfrentado chefes bobos, lerdos e fracos.
Bom, mas Dark Souls não é feito só de chefes, apesar de eu achar que 70% do jogo é isso: eu sempre quero chegar ao próximo chefe, sempre quero ver, enfrentar, derrotá-lo! No Dark Souls II eu fico mais ou menos assim: "Agora vem um chefe da hora!", aí eu entro na sala e não é da hora, é um quase um mob reforçado.
Agora, por enquanto eu gostei das áreas e das ideias delas. A tocha traz boas possibilidades em Cais de Ninguém, onde, acendendo-as, os mobs não saem das casas. Tem bastante coisa legal nesse ponto, ao menos até onde estou no momento, e tem cenários muito belos, como Torre da Chama de Heide. Não tenho muita reclamação quanto a esses lugares ou ao design, apesar de tudo ser bastante fácil, com exceção da última parte que joguei, Enseada Tseldora, que chega ao extremo de colocar um monte de aranha em certas salas, que podem ser afastadas com a tocha, mas que preferi enfrentar todas as vezes que precisei passar por lá, pela tocha ter limitação.
Uma área que achei bem legal foi na Floresta, onde aparecem uns fantasmas que não aceitam lock-on, e aí tive que me adaptar. Isso foi da hora.
No começo do jogo eu ODIEI o lance da vida ir sendo pouco a pouco limitada a cada morte. Em poucas mortes eu já estava com 50% de vida total somente, e tinha poucas efígies por aí, e naquela parte 1500 almas eram muita coisa para conseguir comprar algumas da mercadora... agora, já bem avançado (mais de level 80 já, eu acho), e usando um anel que reduz essa perda, já nem me preocupo muito, e devo ter umas 15 efígies para usar de boa... mas to longe de precisar, ainda mais agora esquivando like a boss e com minha Winged Spear +10!
To achando difícil encontrar sets completos... to com uma roupa bem fraca, mas leve... pra mim não faz diferença, pq leve por leve vou sempre apanhar bastante se não conseguir defender ou esquivar, mas queria algo mais fashion... enfim, sei lá.
Uma coisa que me incomoda um pouco é a construção desse reino de Drangleic... ele não segue o padrão circular... tudo em Dark Souls 1 vai parar em Firelink Shrine, com exceção de algumas pouquíssimas áreas e isso é maravilhoso demais, é uma engenharia de level enorme. Acredito que isso não role tanto no 2 por causa do Warp desde o início do jogo, e aí deixaram isso pra lá.
A limitação de Estus Flask (começa-se só com 2, e atualmente só tenho 4) é até uma boa implementação, mas que pode afastar os novatos... apesar de haver itens de cura diversos, coisa que não havia no 1. É algo que pra mim, até agora, não faz diferença, afinal adiantava de nada no 1 ter 20 Estus Flasks, porque o verdadeiro desafio era ter um espaço de tempo para usar um, especialmente contra chefes.
Bom, é um jogo que está com um gosto amargo, mas não deixa de ser legal e até mesmo bem fluído... ele parece artificial em muitas coisas, e fico chateado de ele ter abraçado TANTO o meme "lol m8 hard3st gaem ever u wont even get past the first boss lmao". Tem, desnecessária e completamente deslocado da lore do jogo, no obelisco de Majula, uma placa escrito quantas mortes em Dark Souls II no mundo inteiro já aconteceram. Acho forçar a barra isso, e várias situações têm design ruim para meio que te forçar a morrer.
Abraços, amigos.