Desde o seu reboot, Tomb Raider tem sido exaltado e até mesmo conquistado boas notas da crítica, mas acho que não conquistou os consumidores.
Por mais que o sucesso em vendas esteja relacionado a marketing, legado, interesse do consumidor, e um porrada de questões, é muito difícil prever o mercado, e Tomb Raider fez tudo direitinho, mas porque ainda com tantos anos de experiência e um reboot tão bem recebido pela critica não fez o jogo atingir suas metas de vendas?
Rise of the Tomb Raider tinha quase tudo ao seu favor, só faltou ser “fódãum” pra que o público resolvesse comprar. E olha que não era nem pelo desgaste natural por ser o 8 ou 9º Tomb Raider (que é muito aliviado por ser o 2º do REBOOT), porque até mesmo HALO, que vendeu muito na sua última edição, sentiu um pouco o peso de ser mais uma continuação.
Sabe-se que grande parte dos gamers hoje em dia querem porcarias simplórias como Minecraft, Flapy Bird, DotA, League of Legends, Candy Crush, Call of Duty, PES, etc. Mas isso são mercados consolidados demais e muito difíceis de competir, o único público que você pode disputar é aquele que compra jogos FÓdõnicoS da Warner Bros, Ubisoft, Bethesta, e tudo conté produto focado em Single Player, e acredite, esse público é imenso e é formado por gamers exigentes capazes de vender um RIM se for preciso pra não passar vontade de jogar.
Alguns desses JOGADORES (público alvo da maioria das DEVs) até jogam essas porcarias [e não tem nada de errado nisso]; Mas TOMB RAIDER reboot 2013 não tinha vantagem nem sobre o reboot do WOLFENSTEIN (sério! Wolfenstein é do caraaaalho! Imagina como DOOM 2016 reboot vai ser!) Em termos de qualidade, mas Wolfenstein tem condição de crescer, já Tomb Raider...
É interessante ver como um jogo da saga SOULS com marketing fraco conseguiu crescer através de propaganda voluntária dos próprios jogadores, justamente porque é um jogo exageradamente acima da média. E Tomb RAIDER não tem esse potencial, porque precisa MELHORAR MUITO.
E como melhorar? NÃO SEI. O mercado dá pistas sobre o que dá resultado... Talvez essa onda de tumbas e sarcófagos do Indiana Jones não esteja muito em alta, quem sabe VIAGEM no tempo [lembram do hype que foi só da gente cair numa data citada pelo filme BACK TO THE FUTURE], talvez ficção futurista e astronomia [Interstelar]. Enfim, não sei... eu só sei que essa parada de aventurinha do Indiana Jones não tá com nada, não é atraente!
O jogo mais parecido com Tomb Raider Reboot que eu conheço é FAR CRY 3/4 , e desculpe se você tem uma opinião diferente da minha, mas eu acho Far Cry infinitamente melhor que isso!
É fato que tanto o Tomb Reboot quanto Rise of the Tomb Raider consegue driblar a percepção de suas características isoladas que compõe a obra fazendo com que avaliem somente o conjunto, que flui muito bem, e esse jogo tem isso reforçado por uma circunstância natural
É como se fosse um jogo a prova de más análises:
já que não é um novo HALO, não vamos nos aprofundar na IA
já que não é um jRPG não vamos nos aprofundar no enredo
já que não é ASSASSINS CREED não vamos julgar a imensidão de sua geografia
já que não é feito na Cry Engine não vamos exigir demais de seus gráficos...
já que não é um Dark Souls não vamos exigir grandes desafios
enfim, é só um TOMB RAIDER...]
Porque os críticos mutilam os jogos em segmentos ou fragmentações e vasculham suas falhas e as exaltam para fins benéficos ou cruéis?
Porque convém falar mal ou falar bem? Porque convém não se conformar que o jogo é bom e funciona bem dessa maneira ou admitir que ficou entediado?
Não quero definir a maneira certa de avaliar e julgar uma obra videogamística, mas eu sei que muita gente sabota a própria opinião por um ideal.
Não me entendam mal, mas sabe-se que qualquer jogo por melhor que seja, tu consegues encontrar suas falhas mais infames e se você fragmentar ainda mais, mais vai acreditar que o jogo é ruim, que os bugs são prejudiciais e que suas qualidades são descartáveis.
Lembro bem de um amigo que analisou Metal Gear Solid 4 e o transformou no PIOR JOGO DO MUNDO, e ele fez isso porque fez questão de ser um cuzão, embora ele seja muito legal e divertido, poucos notavam que aquilo foi uma prova de que uma posição pessoal fazia toda diferença no julgamento, e uma vez que o mesmo quando fala bem de um jogo ele resume em poucas palavras.
A quantidade de variáveis para observar a experiência e apreciação de jogar videogames é gritante, e todas elas estão sujeitas a persuadir bem ou enjoar, depende muito das INTENSÕES, do CONFORTO (de ser agradado pelos elementos) e do PADRÃO do jogador (mania de se apegar a gráficos, enredo, jogabilidade, etc).
O fato é que eu costumo fragmentar e refletir sobre todos os elementos interativos do jogo, e não costumo falar disso nas análises porque fica CHATO, e quase sempre faço análises ruins falando sobre o experimento todo.
E porque eu não fragmento tanto as coisas que eu analiso?
Porque onde há probabilidade de parecer SUJO [seja porque encarei a experiência com intensão de falar mal, ou porque sou apegado demais a uma certa característica, ou porque QUERO ou NÃO QUERO ser o do contra, ou porque me pagaram para falar bem], existe a necessidade de querer disfarçar as evidências pessoais de como se observou aquele jogo.
Eu disse, evidências! Evidências do que o jogo é? NÃO! O dono da evidência sobre o jogo é somente o seu criador.
O jogador é dono de suas evidências sobre COMO INTERPRETOU aquele jogo => O critico em questão: fragmentou e vasculhou? Superestimou alguma característica? Depreciou a obra por outra característica? Foi tendencioso? É confiável desta vez?
Eu tenho N motivos para explicar porque jogos da saga SOULS e BLOODBORNE (que eu ainda nem joguei) me emocionam tanto, me faz vibrar e sentir arrepios. Mas pra isso eu teria que fragmentar e dizer como é essa sensação de jogar um jogo que pra mim é perfeito [mesmo sabendo que não é perfeito].
Assim como tenho N motivos pra dizer que o REBOOT de TOMB RAIDER é aquele tipo de jogo agradável e amigável, mas SEM INTENSIDADE E SEM SAL.
É justo me fazer escrever tanta coisa para DESCREVER MELHOR A EXPERIECIA que você nem vai ler e talvez te convencer a não comprar um produto que MERECE SIM SER COMPRADO? Apesar de tudo, posso te dizer, em poucas palavras sobre alguns jogos:
Compre Bloodborne, Demon Souls, Dark Souls 1 e 2, nem que você tenha que vender um RIM
Compre Rise of the Tomb Raider numa promoção, não é lá grandes coisas, mas é gostozim de jogar
Não compre RYSE ou KNACK porque são jogos curtos com interações tolas
Não compre Call of Duty se você for jogar campanha porque isso vale no máximo R$50,00.
Enfim. Se quer entender melhor o porque das coisas, JOGUE VOCÊ e tenha AS SUAS SENSAÇÕES, e as SUAS EVIDÊNCIAS.
Isso é tudo, Obrigado.
Última edição por shavasko em Qui 17 Dez 2015, 11:49, editado 1 vez(es)