Rapaz, no Alvanista tem gente falando que a reportagem do Fantástico foi imparcial, que só estava "mostrando o lado sombrio dos jogos". Acho que as pessoas são ingênuas demais, ou será que eu que sou muito conspiracionista?
Semana passada o Faustão chamou a internet de "penico do mundo". Ontem foi o Fantástico falando porcaria de videogames, juntamente com internet.
A reportagem do Fantástico é ofensiva porque está na pauta de guerra contra a internet e os games, que tiram cada vez mais audiência da TV.
Espero viver para ver o fim de todas as emissoras de televisão, essa guerra contra as redes sociais (Globo nem cita o nome de Facebook, já reparou?), contra a internet num geral (penico do mundo), contra os videogames (cujos utilizadores se usam de crime para manter seu vício - rapaz, vi mãe compartilhando a reportagem como aviso pro filho de que ele joga em um meio criminoso), está cada vez mais explícita. Antes fingiam que não existia, agora está a todo momento querendo rebaixar e criminalizar esse entretenimento. As emissoras não sabem lidar com a internet, ela não conhece esse público, justamente porque eles exigem um conteúdo instantâneo e de alta qualidade.
Leiam a reportagem (link no final do texto) e verão quantas bobagens foram ditas. Trataram videogames como crack. Arrumaram "vítimas" desse "vício". Um gastou R$ 500 mil com um jogo online (não citam o jogo, não falam quem é o rapaz - aliás, coisa que segue em toda a reportagem, ninguém mostra o rosto)... sinceramente, acho que nem se o cara quiser gastar 500 mil reais em um jogo ele consegue. Cartões clonados, pedofilia, prostituição, strip-tease online... olhem o nível da reportagem! Só faltou chamar ela de "Games: O crack do século XXI".
Essa reportagem pode até parecer imparcial e que estava mostrando o "lado sombrio dos jogos", mas ela tem um motivo de estar ali, quando a novela das 8 perde cada vez mais pontos de audiência a cada nova edição! A audiência da Globo está morrendo (literalmente), e em seu lugar estão surgindo jovens que não querem saber de televisão. Ela tenta fazer a cabeça dos que não entendem 5% de tecnologia, que vão proibir seus filhos de jogar esse computador "do demônio", tirá-lo desse meio "criminoso" (pintou assim, mesmo não falando que são todos os que praticam isso, afinal, a audiência da rede Globo está forrada de "maus entendedores").
Só que a guerra está perdida, as emissoras não conseguirão mais frear a força da internet e dos videogames. São entretenimentos que não vieram só para ficar, vieram para substituir a TV mesmo. Meu maior medo é que tenhamos um lobby ainda maior das emissoras contra a internet e o videogame, aliadas aos dinossauros que fazem política no Brasil, sancionando leis contra estes entretenimentos... mas acho que não dá mais tempo para fazer isso, esses meios já são mercadologicamente consolidados. Mas enfim, fica meu temor, que é o único também, afinal a audiência reduz a cada dia, enquanto os utilizadores de internet aumentam.
Link para a reportagem: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/07/vicio-em-jogos-virtuais-pode-levar-prostituicao-e-ate-pedofilia.html
Semana passada o Faustão chamou a internet de "penico do mundo". Ontem foi o Fantástico falando porcaria de videogames, juntamente com internet.
A reportagem do Fantástico é ofensiva porque está na pauta de guerra contra a internet e os games, que tiram cada vez mais audiência da TV.
Espero viver para ver o fim de todas as emissoras de televisão, essa guerra contra as redes sociais (Globo nem cita o nome de Facebook, já reparou?), contra a internet num geral (penico do mundo), contra os videogames (cujos utilizadores se usam de crime para manter seu vício - rapaz, vi mãe compartilhando a reportagem como aviso pro filho de que ele joga em um meio criminoso), está cada vez mais explícita. Antes fingiam que não existia, agora está a todo momento querendo rebaixar e criminalizar esse entretenimento. As emissoras não sabem lidar com a internet, ela não conhece esse público, justamente porque eles exigem um conteúdo instantâneo e de alta qualidade.
Leiam a reportagem (link no final do texto) e verão quantas bobagens foram ditas. Trataram videogames como crack. Arrumaram "vítimas" desse "vício". Um gastou R$ 500 mil com um jogo online (não citam o jogo, não falam quem é o rapaz - aliás, coisa que segue em toda a reportagem, ninguém mostra o rosto)... sinceramente, acho que nem se o cara quiser gastar 500 mil reais em um jogo ele consegue. Cartões clonados, pedofilia, prostituição, strip-tease online... olhem o nível da reportagem! Só faltou chamar ela de "Games: O crack do século XXI".
Essa reportagem pode até parecer imparcial e que estava mostrando o "lado sombrio dos jogos", mas ela tem um motivo de estar ali, quando a novela das 8 perde cada vez mais pontos de audiência a cada nova edição! A audiência da Globo está morrendo (literalmente), e em seu lugar estão surgindo jovens que não querem saber de televisão. Ela tenta fazer a cabeça dos que não entendem 5% de tecnologia, que vão proibir seus filhos de jogar esse computador "do demônio", tirá-lo desse meio "criminoso" (pintou assim, mesmo não falando que são todos os que praticam isso, afinal, a audiência da rede Globo está forrada de "maus entendedores").
Só que a guerra está perdida, as emissoras não conseguirão mais frear a força da internet e dos videogames. São entretenimentos que não vieram só para ficar, vieram para substituir a TV mesmo. Meu maior medo é que tenhamos um lobby ainda maior das emissoras contra a internet e o videogame, aliadas aos dinossauros que fazem política no Brasil, sancionando leis contra estes entretenimentos... mas acho que não dá mais tempo para fazer isso, esses meios já são mercadologicamente consolidados. Mas enfim, fica meu temor, que é o único também, afinal a audiência reduz a cada dia, enquanto os utilizadores de internet aumentam.
Link para a reportagem: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/07/vicio-em-jogos-virtuais-pode-levar-prostituicao-e-ate-pedofilia.html