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O anuncio de The Witcher 3 (TW3), para muitos foi visto como um marco decisivo e um ponto referencial aparentemente sólido na transição para a oitava geração de vídeo games, surgindo ainda como um dos poucos salvadores, em meio a um cenário escasso de jogos e marcado pelo oportunismo das Remasterizações caça-niqueis. TW3 agora surge regado com praticamente toda a sorte de baboseira Mainstream, desde o tratamento exageradamente Blockbuster ao marketing excessivo/abusivo de um jogo AAA, visando assim massagear o ego dos jogadores mais vaidosos e se incutir convidativo, principalmente para os marinheiros de primeira viagem, que são o real foco da produtora.
Mesmo assim, para os [inocentes] fans do Bruxo Geralt of Rivia, esse lançamento ainda seria visto por uma perspectiva muito mais profunda, por se tratar da virada de um capítulo rumo ao desfecho de sua saga, além claro, do vislumbre da ótima oportunidade de reencontrar antigos personagens e contemplar as repercussões do cenário politico após os eventos com o Rei Foltest.
Inicialmente, TW3 tenta construir uma imagem paternalista de Geralt, já em preparação para um enredo que focará muito nesse aspecto e nos relacionamentos afetivos mal resolvidos do Bruxo. Isso também de forma inevitável já dá inicio a um grande contraste para quem vem do TW2 e contemplou aquele enredo profundo e maravilhoso, centrado em intrigas da realeza, conspirações e assassinatos de Reis, temas esses que são muito mais interessantes que os namoricos de Geralt ou a busca cansativa de Ciri. E olha que a Ciri é até interessante no inicio, mas depois se mostra apenas uma criança infantil no corpo de pessoa adulta. Esses aspectos deixaram muito claro a regressão da franquia, e afetaram até mesmo a qualidade nas linhas de diálogos, que em TW3 ficaram muito aquém em relação a seu antecessor. Lembram por exemplo que no TW2, as escolhas entre partidos políticos do Ioveth ou Vernom Roche, desbloqueavam áreas, dungeons e quests novas e exclusivas pra cada um? De forma que isso sozinho já estimulava e oferecia uma outra gameplay, evidenciando assim a riqueza de TW2, enquanto que TW3 mesmo com um mundo maior, consegue ter fator replay muito menor que TW2.
As side quests, assim como os contratos de Bruxo, apesar da ótima apresentação e variedade, foram terrivelmente mal calculados no que tange a aquisição de experiência (Xp), onde o jogador por exemplo, realiza determinadas tarefas que no momento lhe exigiriam 10 ou 15 níveis acima do que ele estaria, e mesmo conseguindo essa façanha, ele recebe apenas Xp simbólico ( 50 a 100 ), como é o caso de Bolinhos e espadas( quest do ferreiro ) ou ainda o mistério dos assassinatos de Entrepostos ( contrato do Vampiro ). Dessa forma, TW3 renega a sensação de mérito transmitida através do fator risco/recompensa, ao passo que, enquanto as grandes façanhas em sua maioria não são devidamente recompensadas, você ganha toneladas de XP com o avanço da main quest, apenas entrando em linhas de diálogos fúteis, praticamente de forma automatizada, tornando o jogador refém dessa Main quest, onde nem mesmo com o artificio dos locais de poder isso é compensado.
O nível de desafio de TW3 é ridiculo por conta das facilidades, tão ridículo que torna injogável qualquer jogatina fora do nível Death March ( que também não é grande coisa). Vejam só... quanto menor o nível de dificuldade que você joga, maior a sua aquisição de Xp. No TW2, jogando no Dark Mode, o jogador recebia recompensas exclusivas ( sets, armas e materiais ), reforçando a linha coerente do fator risco/recompensa, aspectos ausentes no TW3.
O sistema de combate do TW3 é precário por se mostrar desajeitado em vários momentos, através da perda e alteração involuntária do target lock. Perceba que quando você joga em nível Death March por exemplo, é impossível não se incomodar com a sua precariedade e imprecisão, que volta e meia te deixam na mão.
Enfim, apesar de TW3 possuir aspectos agradáveis como trilha sonora de bom gosto, side quests bem elaboradas, e até mesmo ter mini games que apresentam alguma profundidade, como é o caso do Gwent Cards, ainda assim ele está muito longe de ser um jogo nota 10, conforme a mídia está empurrando goela abaixo da massa casual e do público Mainstream. Sem mencionar que é extremamente inferior ao seu antecessor em praticamente tudo.
Nota; 5 / 10
O anuncio de The Witcher 3 (TW3), para muitos foi visto como um marco decisivo e um ponto referencial aparentemente sólido na transição para a oitava geração de vídeo games, surgindo ainda como um dos poucos salvadores, em meio a um cenário escasso de jogos e marcado pelo oportunismo das Remasterizações caça-niqueis. TW3 agora surge regado com praticamente toda a sorte de baboseira Mainstream, desde o tratamento exageradamente Blockbuster ao marketing excessivo/abusivo de um jogo AAA, visando assim massagear o ego dos jogadores mais vaidosos e se incutir convidativo, principalmente para os marinheiros de primeira viagem, que são o real foco da produtora.
Mesmo assim, para os [inocentes] fans do Bruxo Geralt of Rivia, esse lançamento ainda seria visto por uma perspectiva muito mais profunda, por se tratar da virada de um capítulo rumo ao desfecho de sua saga, além claro, do vislumbre da ótima oportunidade de reencontrar antigos personagens e contemplar as repercussões do cenário politico após os eventos com o Rei Foltest.
Inicialmente, TW3 tenta construir uma imagem paternalista de Geralt, já em preparação para um enredo que focará muito nesse aspecto e nos relacionamentos afetivos mal resolvidos do Bruxo. Isso também de forma inevitável já dá inicio a um grande contraste para quem vem do TW2 e contemplou aquele enredo profundo e maravilhoso, centrado em intrigas da realeza, conspirações e assassinatos de Reis, temas esses que são muito mais interessantes que os namoricos de Geralt ou a busca cansativa de Ciri. E olha que a Ciri é até interessante no inicio, mas depois se mostra apenas uma criança infantil no corpo de pessoa adulta. Esses aspectos deixaram muito claro a regressão da franquia, e afetaram até mesmo a qualidade nas linhas de diálogos, que em TW3 ficaram muito aquém em relação a seu antecessor. Lembram por exemplo que no TW2, as escolhas entre partidos políticos do Ioveth ou Vernom Roche, desbloqueavam áreas, dungeons e quests novas e exclusivas pra cada um? De forma que isso sozinho já estimulava e oferecia uma outra gameplay, evidenciando assim a riqueza de TW2, enquanto que TW3 mesmo com um mundo maior, consegue ter fator replay muito menor que TW2.
As side quests, assim como os contratos de Bruxo, apesar da ótima apresentação e variedade, foram terrivelmente mal calculados no que tange a aquisição de experiência (Xp), onde o jogador por exemplo, realiza determinadas tarefas que no momento lhe exigiriam 10 ou 15 níveis acima do que ele estaria, e mesmo conseguindo essa façanha, ele recebe apenas Xp simbólico ( 50 a 100 ), como é o caso de Bolinhos e espadas( quest do ferreiro ) ou ainda o mistério dos assassinatos de Entrepostos ( contrato do Vampiro ). Dessa forma, TW3 renega a sensação de mérito transmitida através do fator risco/recompensa, ao passo que, enquanto as grandes façanhas em sua maioria não são devidamente recompensadas, você ganha toneladas de XP com o avanço da main quest, apenas entrando em linhas de diálogos fúteis, praticamente de forma automatizada, tornando o jogador refém dessa Main quest, onde nem mesmo com o artificio dos locais de poder isso é compensado.
O nível de desafio de TW3 é ridiculo por conta das facilidades, tão ridículo que torna injogável qualquer jogatina fora do nível Death March ( que também não é grande coisa). Vejam só... quanto menor o nível de dificuldade que você joga, maior a sua aquisição de Xp. No TW2, jogando no Dark Mode, o jogador recebia recompensas exclusivas ( sets, armas e materiais ), reforçando a linha coerente do fator risco/recompensa, aspectos ausentes no TW3.
O sistema de combate do TW3 é precário por se mostrar desajeitado em vários momentos, através da perda e alteração involuntária do target lock. Perceba que quando você joga em nível Death March por exemplo, é impossível não se incomodar com a sua precariedade e imprecisão, que volta e meia te deixam na mão.
Enfim, apesar de TW3 possuir aspectos agradáveis como trilha sonora de bom gosto, side quests bem elaboradas, e até mesmo ter mini games que apresentam alguma profundidade, como é o caso do Gwent Cards, ainda assim ele está muito longe de ser um jogo nota 10, conforme a mídia está empurrando goela abaixo da massa casual e do público Mainstream. Sem mencionar que é extremamente inferior ao seu antecessor em praticamente tudo.
Nota; 5 / 10