Um gênero que na verdade é chamado pela mistura do seu pioneiro com a sua primeira imitação de grande sucesso, eis então que surge o METRODVANIA, chamado assim porque nasceu lá, isolado, e depois foi aproveitado no PSX e esturricado pela mesma série nos portáteis, tanto o Metroid quanto os Castlevania 2D... Aí eu me questiono, porque não chamamos esse generro de outra coisa? Afinal, já não é só Metroid que é desse jeito, temos Outland, Strider, Dust an Elysian Tail, Insanely Twisted Shadow Planet, Shadow Complex, Guacamelee, FEZ e Batman Arkham Origins Black Gate [se esqueci de algum, comentem aí]
O fato é, a formula é fóda pra caralho, onde até os piores do gêneros ainda são muito agradáveis, e eu não me canso de jogar. Em especial tenho admiração por aqueles que aprimoram os desafios relacionados a combate e platforming como no caso do Guacamelee que é o melhor deles.
Curioso que o modelo do METROID em 2D já inspirou e se aprimorou muito desde que foi lançado, mas ainda não vi um clone sequer do METROID em 3D (Metroid Prime), enquanto até mesmo ZELDA em 3D já rendeu Okami e Darksiders.
Ori é basicamente um Metroidvania, com acabamento monstruoso, certamente o mais belo entre todos que esse mundo já viu, mas será que o jogo é o melhor de todos?
O jogo é extremamente agradável e cativante do começo ao fim, o game tem uma interação riquíssima em termos de mecânicas, controles e física, além de ter um tipo de desafio bem familiar aos que jogaram Super Meat Boy [claro que me refiro a este nas situações mais amigáveis, porque Super Meat Boy vai a extremos que poucos jogos vão], já que sua física e elementos de platformings são muito fodões.
Minha única reclamação é que ORI AND THE BLIND FOREST é muito curto, apesar que a sensação é de que o jogo é condensado em MELHORES MOMENTOS, ou seja, o jogo não te enrola, ele te entrega o melhor material sem poluição de QTEs, coletáveis inúteis, corredor manjado... ao invés disso o jogo tem alguns puzzles de bom gosto, tem momentos de habilidade em confrontos muito dinâmico (e isso sem ter qualquer boss battle), e tem muitos momentos de habilidade em platforming muito sofisticado, e tudo isso dentro de um gênero FORTE e AGRADÁVEL que é o “metroidvania”
Talvez por não ter fast travel e nem permitir backtraking em nenhuma das 3 dungeons, o que dá uma puta saia justa ou desanimo pra fazer 100%, faz o jogo se esgotar muito cedo. E se sua motivação é fazer todas as conquistas, acho melhor perder suas esperanças, devido à conquistas infelizes como a de terminar o jogo sem fazer um upgrade ou a de terminar o jogo SEM MORRER [que é absurdo de difícil, dado a fragilidade e o perigo do design de level, sendo uma tarefa ainda mais difícil que fechar um jogo da saga SOULS sem morrer.
Ainda sendo um jogo muito original em termos de proposta (foco maior em platforming), interface, ambientação e enredo, Ori se utiliza da boa receita de Metroidvania com uso de habilidade bem clichês como subir paredes, pulo duplo, pulo carregado em chão ou parede, bomba, planar... mas uma das habilidades que me chamou muito a atenção foi a de pegar impulso nos elementos atingíveis, e só jogando pra você ver o quanto isso foi usado de maneira genial.
Além dessa habilidade que de se impulsionar em projéteis ou inimigos, o jogo te dá outro recurso tão incomum que vai ter fazer passar raiva toda vez que você esquecer dele que é o recurso onde você usa seus pontos de magia para criar um “checkpoint/posto de adicionar habilidade”. Ainda por cima não tem algumas coisas que você poderia esperar desse jogo, que são os backtrakings [alguns cenários se fecham permanemtemente], não há boss battles, não há dinheiro ou sistema de compra [sua arma é única], não há nem esperança de final feliz...
Esse jogo é FóDA! Seria ainda melhor se fosse mais longo, aceito DLC se vier...
NOTA 7/10 (muito bom)
O fato é, a formula é fóda pra caralho, onde até os piores do gêneros ainda são muito agradáveis, e eu não me canso de jogar. Em especial tenho admiração por aqueles que aprimoram os desafios relacionados a combate e platforming como no caso do Guacamelee que é o melhor deles.
Curioso que o modelo do METROID em 2D já inspirou e se aprimorou muito desde que foi lançado, mas ainda não vi um clone sequer do METROID em 3D (Metroid Prime), enquanto até mesmo ZELDA em 3D já rendeu Okami e Darksiders.
Ori é basicamente um Metroidvania, com acabamento monstruoso, certamente o mais belo entre todos que esse mundo já viu, mas será que o jogo é o melhor de todos?
O jogo é extremamente agradável e cativante do começo ao fim, o game tem uma interação riquíssima em termos de mecânicas, controles e física, além de ter um tipo de desafio bem familiar aos que jogaram Super Meat Boy [claro que me refiro a este nas situações mais amigáveis, porque Super Meat Boy vai a extremos que poucos jogos vão], já que sua física e elementos de platformings são muito fodões.
Minha única reclamação é que ORI AND THE BLIND FOREST é muito curto, apesar que a sensação é de que o jogo é condensado em MELHORES MOMENTOS, ou seja, o jogo não te enrola, ele te entrega o melhor material sem poluição de QTEs, coletáveis inúteis, corredor manjado... ao invés disso o jogo tem alguns puzzles de bom gosto, tem momentos de habilidade em confrontos muito dinâmico (e isso sem ter qualquer boss battle), e tem muitos momentos de habilidade em platforming muito sofisticado, e tudo isso dentro de um gênero FORTE e AGRADÁVEL que é o “metroidvania”
Talvez por não ter fast travel e nem permitir backtraking em nenhuma das 3 dungeons, o que dá uma puta saia justa ou desanimo pra fazer 100%, faz o jogo se esgotar muito cedo. E se sua motivação é fazer todas as conquistas, acho melhor perder suas esperanças, devido à conquistas infelizes como a de terminar o jogo sem fazer um upgrade ou a de terminar o jogo SEM MORRER [que é absurdo de difícil, dado a fragilidade e o perigo do design de level, sendo uma tarefa ainda mais difícil que fechar um jogo da saga SOULS sem morrer.
Ainda sendo um jogo muito original em termos de proposta (foco maior em platforming), interface, ambientação e enredo, Ori se utiliza da boa receita de Metroidvania com uso de habilidade bem clichês como subir paredes, pulo duplo, pulo carregado em chão ou parede, bomba, planar... mas uma das habilidades que me chamou muito a atenção foi a de pegar impulso nos elementos atingíveis, e só jogando pra você ver o quanto isso foi usado de maneira genial.
Além dessa habilidade que de se impulsionar em projéteis ou inimigos, o jogo te dá outro recurso tão incomum que vai ter fazer passar raiva toda vez que você esquecer dele que é o recurso onde você usa seus pontos de magia para criar um “checkpoint/posto de adicionar habilidade”. Ainda por cima não tem algumas coisas que você poderia esperar desse jogo, que são os backtrakings [alguns cenários se fecham permanemtemente], não há boss battles, não há dinheiro ou sistema de compra [sua arma é única], não há nem esperança de final feliz...
Esse jogo é FóDA! Seria ainda melhor se fosse mais longo, aceito DLC se vier...
NOTA 7/10 (muito bom)